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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Colhendo o que se encanta



Não resta a menor dúvida de que um dos ditados mais conhecidos é o de que plantamos aquilo que colhemos. Fato. Quase sempre. E é, infelizmente, também verdade que muita gente colhe sem ter plantado, sem merecimento e, muitas vezes, por meios escusos que fariam corar qualquer cidadão de bem, que é o caso das pessoas com quem procuro conviver: todas pessoas de bem, que colhem o que plantam.

E é muito bom poder escolher o que se quer colher. Vislumbrar. Olhar lá na frente. Às vezes, com óculos, binóculos, telescópios. Às vezes a olho nu ou mesmo de olhos fechados, olhando para dentro algo que seja objeto de expectativa. A partir da identificação desse desejo, dar o passo seguinte, que é justamente selecionar as sementes que vingarão e darão fruto na hora certa.

Regar as sementes, defendê-las de eventuais pragas, mantê-las em temperatura propícia e ir contemplando o modo como elas desabrocham, se abrem para a vida e irrompem da terra para encontrar-se com a luz que nos ilumina a todos e, por fim, para se oferecer a cada um de nós, como parte de todos nós, como uma comensal que chega para a celebração da existência.

Foi assim, exatamente assim, com o grupo que formamos para uma apresentação músico-literário-pedagógica realizada hoje. 3 professores, 3 alunos e 9 músicas mesclaram-se para trazer à luz um momento especial de convivência, de admiração e respeito mútuo entre todos os envolvidos (cerca de 300 alunos que assistiam, além de professores, assistentes e técnicos). A esperança agora é de que esta apresentação seja apenas a semente de outros frutos que ainda virão a existir.

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