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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Datas: o que são?




O que são as datas que tanto marcam, que tanto demarcam? O que são as datas que tantos esperam? E as que tanto são objeto de cobrança? E as datas que tanta gente gostaria de esquecer? Friamente as datas não são mais do que mais um dia no calendário que limita nosso tempo para o antes e para o depois delas. Mas não passam disso. A grande questão é o que elas evocam nas pessoas. O 13 de agosto, pode não significar nada para muita gente. Não se dirá o mesmo em relação à família de Eduardo Campos.

Crianças não veem a hora de chegar seu aniversário para ganhar presentes de amigos, parentes e, principalmente, dos pais. Mesmo adultos, os mais festivos, marcam com grande antecedência a data para comemorar com amigos o aniversário. E tem os aniversários das grandes conquistas. Os aniversários de fundação. Tem aniversário para tudo que se queira.

De fato, não posso deixar de dizer, do mesmo modo que há alguém que neste momento comemora, também há quem esteja chorando. É paradoxal isso, porque muitas vezes ocorre de uma pessoa próxima com quem se tem grandes laços afetivos, falecer numa data comemorativa - como Natal, Carnaval e outras. Daí o mesmo tempo que é de alegria e diversão para uns, também é de tristeza e introversão para outros, que já não conseguem mais dissociar a festa do luto.

As datas tidas como "de azar", como a de hoje, por exemplo (especialmente se o 13 de agosto cair numa sexta-feira) podem ser um empecilho para uns, ao passo que podem ser razão de desafio para outros. Não raramente, o tempo é cruel com muita gente. Tanto, que uma data desafiada e vencida por muito tempo, como um simples 13 de agosto, migra inexoravelmente da superação à lamentação. Mas, esta como outras tantas, cobradas ou não, festejadas ou não, são apenas datas.

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