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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Entre a lua cheia e a lua nova



Há poucos dias, pudemos vivenciar um fenômeno natural de rara beleza: pudemos contemplar a chamada Super Lua. Portentosa, brilhante e bem mais próxima do nosso planeta. Um espetáculo de ver. Inspirador, por certo. Muitos foram os que postaram fotos, textos e tantas outras formas de expressão do Belo que irradiava daquele astro sem luz.

Pois hoje, estamos em fase de Lua Nova. Bonitíssima, delgada, singela, delicada. Parece um corte na escuridão do céu. Enfeita-o do mesmo modo. Inspira alguns com igual capacidade de sensibilização. Pude contemplá-la por um tempo hoje e pensar o quanto ela representa não só na fase em que se encontra, mas o que disso pode ser metaforizado para a nossa vida.

Claro que a Super Lua, por mais evidente, por mais imponente, chega chegando. Se mostra com mais brilhos e paetês ou como uma mulher que deixa entrever aquilo que se pode ver, mas dando a impressão de que se está vendo tudo o que se gostaria de ver. Uma lua super. Não uma lua superficial. Do mesmo modo que uma mulher super. Não superficial.

E a Lua Nova está ali no céu me dizendo baixinho que o fato de ela estar sendo vista em sua parte mínima não significa, em hipótese alguma, que ela não esteja inteira. Ela declama incessantemente o poema de Fernando Pessoa, parafraseando: "Para ser grande, seja inteiro. Não exagere nem exclua nada que do que é. Seja todo em cada coisa. Ponha tudo quanto você é no mínimo que fizer. Assim a lua brilha toda em cada lago, porque alta vive".

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