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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Medidas de gripe




Outro dia comentei aqui no blog sobre minha impressão a respeito de uma médica que atendeu minha filha, quando ela estava - tadinha - com uma sinusite brava. E que se repetiu outras vezes, infelizmente. Naquela ocasião me chamou muito a atenção o fato de ela iluminar a garganta da minha filha com a lanterna... do i-phone que sacou rapidamente do bolso de seu avental. Logo pensei: ah, esses médicos jovens...

Hoje quem está sofrendo as dores e o incômodo da sinusite sou eu. Depois de 4 dias, fui ao hospital, o mesmo em que havia levado minha filha. Achava que era gripe, mas não: era sinusite. Segundo o médico, claro. O doutor apertou minha testa fortemente com os polegares. Dói? Depois fez o mesmo nas "maçãs" do rosto. Dói? Claro que dói pelo aperto. Putz, dali para o diagnóstico de sinusite, antibióticos, analgésicos, xaropes... quase um coquetel que se somou a dois dias de afastamento do trabalho.

Ao voltar pra casa, depois de passar na farmácia (quase uma feira, de tanta medicação) tomei chá bem quente duas vezes, um com comprimido desses que servem para uma gripe toda, um banho quente e cama. Acordei excelentemente bem. Ainda não tomei a medicação. Está toda aí, se eu piorar. E não o fiz porque tive a impressão de que estava pegando um canhão para derrubar uma formiga.

Tem coisas que são assim na vida. E em muitas vezes a gente pode até estar enganado. A gente não deve oferecer um filé mignon para um recém nascido. Nem deve assar quilos e quilos de carne para um churrasco para 3 ou 4 pessoas. Não deve exagerar na dose de uma bronca, para não virar ofensa. Muito menos no dimensionamento de nossos problemas pessoais, interpessoais ou mesmo físicos. Esse é o segredo, tão difícil de ser alcançado: o equilíbrio.





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