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sábado, 23 de agosto de 2014

Doente do ente e do corpo



A sensação de não estar inteiramente bem é bastante ruim. É assim que estou me sentindo nesta semana, como se fosse um instrumento que já não se afina mais. Espero que este não seja o caso do meu estado, e que eu possa, sim, voltar a estar afinado e poder soar meu som completamente com os outros tantos que compõem a melodia desta nossa vida.

Estava previsto para esta semana um evento grande na escola onde trabalho. E, como se não bastasse o fato de ele ser grande, o responsável por todo o planejamento e execução dele era eu mesmo. O lugar onde tocar, quem iria tocar, o repertório que iríamos tocar, quando, quanto e onde ensaiar, além de contatar todas essas pessoas, ver instrumentos, estúdio e mais um tanto de coisas que, se não fosse a parceria e cumplicidade de cada uma das pessoas que se envolveram, eu não teria conseguido.

Foi na quinta-feira e, graças ao Bom e Eterno, tudo deu certo. À tarde, depois de pegar minhas filhas na escola e levá-las a uma consulta médica há muito marcada, fomos tomar um açaí. Daqueles bem gelados, com granola, e todo tipo de fruta. Temendo o gelado, pedi o menor que o rapaz tinha. E tomei com gosto. Muito gosto. Muito gelo. E não deu outra: na quinta à noite, minha garganta já não respondia bem, minha respiração estava ficando travada, uma coriza começou a me visitar... e eu tive imensas dificuldades para dormir. 

Na sexta-feira, eu já não tinha minha voz normal e meu estado era de alguém "acabado". Nem consegui jogar meu futebolzinho de sexta à noite. Hoje, em evento nacional de um projeto que integro, eu claramente não estava inteiro. Mas resisti. Vi que estava mal mesmo, quando, à noitezinha, quando estacionei o carro no restaurante onde fui, o manobrista passou a mão na cabeça e disse: "que calor é esse?" E eu estava com frio. De manga comprida e tudo. Foi aí que vi que estava mesmo doente. Não tenho dúvida: estar doente é uma coisa do corpo e do ente. 

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