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domingo, 17 de agosto de 2014

Fama oca




Me lembrou a música do Caetano: "não sou proveito, sou pura fama" o fato de haver muita gente que coloca na mesa um enorme volume de pratos, copos e talheres, mas para servir uma quantia ínfima de comida, que sequer precisaria, mas que foi enredado pela fama e só pela fama oca de ter muito a oferecer.

Me lembrou também aquele lance do Tite em que ele gesticula e fala para Felipão (técnicos do Corínthians e do Palmeiras, respectivamente, à época): "Fala demais, fala demais". Muita gente me lembra essa frase do Tite, sobretudo, aquele tipo de pessoa que faz questão de se autopromover e não perde oportunidade para falar de si. Para elas, eu gostaria de dizer apenas: "fala demais".

Me lembrou ainda a música do Pato Fu, na qual Fernandinha Takai canta: "Tem, mas acabou". Essa frase genial, tão comum nos mercados e armazéns que eu frequentava em minha pequena Janaúba quando era pequeno, caracteriza para mim o tipo de gente que vive às custas do que construiu um dia e segue se alimentando do rastro que já não marca o caminho novo.

Me lembrou, por fim, as sombras de Platão na caverna. Aquelas mesmas para as quais as pessoas olhavam sem serem capazes de distinguir o que era a realidade e o que era a sombra da realidade. Tem muita sombra sendo vista por aí, muita gente vendendo o que já não consta do estoque, muita gente falando mais do que deve, muita gente com uma fama totalmente oca.

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