Feriado hoje. 2 de novembro. Um dos poucos, na minha vida inteira, que não foi um dia chuvoso. Em geral, o céu cinzento... uma leve chuva fina trazida por um vento frio colore o dia de finados com uma monotonia silente.
E lá se vão milhões aos cemitérios do país. Não. Nenhum deles vai comemorar o feriado. Nenhum vai abrir cervejas, dar presentes, cortar bolo. Se muito, algumas flores. Respeitosas e doídas flores. Pétalas de uma dor que exala seu perfume discreto um pouco a cada dia. Muito neste dia.
Com quantos tipos de morte lidamos a cada dia? Quantas mortes ajudam a construir a vida?
Está aí um mistério custoso de resolver. A ausência presente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário