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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Menos do que se espera

Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial, é um sujeito bem articulado e compõe umas músicas muito legais. Legais até de tocar no violão ou no contrabaixo. Apesar de sua voz ser um pouco irritante às vezes, gosto de ouvi-lo cantar. O CD Acústico do Capital ficou muito bom. Uma das músicas do Capital que me agrada é "Não olhe pra trás". Tem uma estrofe ali que diz: "Como sempre estou mais do seu lado que você, siga em frente em linha reta; não procure o que perder".

O que me fez lembrar esta música hoje foi estar no fim de tarde em meu escritório, de onde tenho uma visão privilegiada tanto do nascer quanto do nascer do sol. Hoje à tarde, olhei para ele e estranhei. Não vi nele o vigor o brilho, a intensidade que sempre costumo ver em outros dias e no mesmo horário. Imediatamente tive a mesma sensação que tenho quando vejo uma pessoa no mesmo estado.

Não raramente consigo perceber a falta de brilho em alguém. Consigo perceber quando alguém está brilhando menos do que se espera. Não. Não e não. Nada de especial, nada de sobrenatural nem de sensitivo, nada de mais. Nem de menos. Só vejo que parece faltar algo. Daí, claro, se houver liberdade para tal, me aproximo e pergunto se há algo "fora de ordem". Dito e feito: em geral, as pessoas se abrem e acabam falando a respeito - o que resulta numa espécie de desabafo que faz com que se sintam melhor depois. Sobretudo, por poderem ter compartilhado.

A gente é um pouco um astro, com milhões de explosões internas que nos fazem brilhar, que nos dão calor e cor. As mesmas que resultam em um clarão que nos faz ser percebidos e iluminar os outros à nossa volta. Às vezes, brilhamos menos e precisamos só de um calor a mais, de uma luz a mais, de uma energia a mais, que virá certamente do contato com outros sóis, outros astros que, como nós, ajudam a compor o brilho do Universo. Astros que nos orbitam e que, às vezes, acreditam em nós mais que nós mesmos. É essa centelha de crença e de motivação que acende tudo.




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