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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Everybody needs sometimes

Ouço agora "November rain", do Guns. Música de sua época áurea, quando emplacava um sucesso atrás do outro, tocado e cantado por toda a gente de todo mundo. Independentemente de seu histórico de drogado e de armador de confusões homéricas, admiro o potencial artístico de Axl Rose. Seu trabalho vocal para cantar naquele nível e naquela intensidade é admirável. Não me esqueço de quando, numa cerimônia dessas grandes (Oscar, Grammy, sei lá), ele tocou piano e cantou muito. Mostrou ser mais do que um simples vocalista de banda rebelde. Mas seu ciclo deu uma fechada, e agora, busca outras paragens.

Talvez o verso dessa música que mais mexa comigo seja o "nothing lasts forever", que já utilizei para introduzir reflexão aqui no Sempreever. Mas hoje, quero me valer de outro verso: "don't you think that you need somebody? Everybody needs somebody". E é nessas aberturas e fechamentos de ciclo que essa verdade vem à tona, seja para servir de esteio para o momento em que a gente acha que não vai aguentar o fim do ciclo, seja para servir de companhia na celebração da abertura do ciclo novo.

Mas a gente sempre precisa de gente. A gente sempre precisa da gente. Envelhecendo ou remoçando. Porque a vida inteira é composta por gente que está em um ou em outro polo. E a gente no meio: saindo de um e entrando no outro. Apoiando os que estão lá. Saudando os que estão cá. Dando a mão para os que estão iniciando. Recebendo a mão dos que já não são inciantes.

E, assim, a gente vai. A gente segue assim. Everybody needs somebody. Eu acrescentaria que everybody needs sometimes. Isso porque nothing e nobody lasts forever. Ciclos se fecham, ciclos se abrem. Pessoas se fecham, pessoas se abrem. E bem assim a gente vai por paragens, ora menos ora mais novas.

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