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domingo, 12 de maio de 2013

Luz própria

Djavan é um sujeito que respeito bastante, tanto como músico (acho que compõe melodias interessantes numa harmonia agradável) quanto como compositor de letras interessantes, sobretudo nas metáforas que faz. Dizer, por exemplo, que "o amor é um lobo correndo em círculo para alimentar a matilha" faz pensar diferente. Ele também é bom nas frases denotativas. Aliás, uma delas me serve bem aqui: "O sol brilha por si".

E é fato, escrevi sobre os astros aqui outro dia, então não vou me ater tanto nisso. Mas faço questão de registrar uma experiência gloriosa, dessas que a vida chega pra gente e olha no fundo dos olhos para dizer: "escuta, filho; escuta o que eu vou te dizer". Estava com uma de minhas filhas no carro e, por alguma razão, no meio de tantos outros assuntos, um passou a dominar. Falávamos sobre luz.

E aquela ex-pequena filha, a quem pude ensinar um pouco do mundo, da vida, das palavras e das coisas, começou a me ensinar sobre luz.Definiu Luz, comparou luz com outros elementos, falou da formação da Luz, explicou a relação da Luz com os corpos, deixou muito claro por que vemos o azul como azul, o verde como verde; esclareceu o que é o branco e o que é o preto...

E eu ali, extasiado, não sabia se dedicava minhas energias para aprender o que ela me falava com tanta naturalidade ou se dedicava as minhas forças para deixar minha alma se deleitar com a dádiva de estar sendo ensinado por ela. Uma das coisas que ela disse foi sobre a distinção entre os corpos que têm luz própria - como o Sol - e aqueles cuja luz depende de outro fator para se fazer presente. Pois é: "o sol brilha por si"... e a gente?

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