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domingo, 1 de dezembro de 2013

Sem efeitos especiais

Dan Watson/The Valley Signal Santa Clarita/AP

Fui surpreendido hoje de manhã pela notícia da morte do ator Paul Walker. Desde seu lançamento, eu já havia ficado impressionado com o que os atores faziam com seus carros em todas as edições do filmes Velozes e Furiosos. Independentemente dos chamados efeitos especiais, que tiram a gente do plano da realidade e constroem um mundo possível no plano da fantasia. Será que por algum momento Paul Walker deixou de distinguir esses dois mundos?

Os destroços que sobraram de carro que ele dirigia não dão o menor vestígio de que um dia aquilo foi um carro da marca Porshe. Aliás, não deixam o menor vestígio de que aquilo foi um carro. Irreconhecível. Um acidente matou o ator que vivia verdadeiras acrobacias em seu carro. Um acidente matou a pessoa que não conseguiu parar na faixa que separava a realidade e o filme.

A armadura do Homem de Ferro, a machadinha do Thor, a criptonita do Super-Homem... não existem. Na verdade, não existe nem o Homem de Ferro nem Thor nem Super-Homem. Embora falem dos nossos poderes desconhecidos, nossas dimensões etc., o mundo que a gente vive é mesmo limitado. Sem efeitos especiais.

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