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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Cheiros



Não tem jeito, uma hora vem à superfície algo há muito escondido. Isso me lembra uma fala do filme "As duas faces de um crime" mais cedo o mais tarde os esgotos vão começar a se romper. É pouco provável que se consiga manter algo submerso por tanto tempo. Um ato heroico, um feito hercúleo.

Há alguns dias, a cada vez que abria minha geladeira, sentia um cheiro ruim, de pouca intensidade, mas ruim. Procurei e nada havia de estragado. Limpei tudo. E nada. Pois bem: hoje, depois de arrumar os últimos enfeites de Natal aqui em casa, fui fazer um bolo para nós - com a ajuda delas, é claro (aliás, o que me ajudam essas meninas...)

Não deu outra: quando quebrei o primeiro dos ovos, todo aquele cheiro saiu de uma só vez. (...) (...) (...) insuportável. E foi um corre-corre danado para fazer arejar o ar e deixá-lo respirável novamente. Já o segundo que quebrei estava meio rachadinho... daí, não é difícil concluir de onde exalava o cheiro que me incomodou por alguns dias. Então: às vezes a gente guarda dentro de casa, dentro da gente, coisas assim - que estão, em princípio, para fazer o bem. Mas que, no final das contas, são indesejáveis.

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