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domingo, 6 de outubro de 2013

Quem policia?

"Dizem que ela existe pra ajudar. Dizem que ela existe pra proteger. Eu sei que ela pode te parar. Eu sei que ela pode te prender", canta Paulo Miklos http://letras.mus.br/titas/48993/, pelo Titãs das épocas áureas em que essa banda paulista sacudia o país com seus rocks de letra forte, que balançavam a mente, e aquela pegada interessante, que balançava o corpo. Era, emblemática (e engraçada) a dança do Arnaldo Antunes.

Engraçado e emblemático também é, muitas vezes, o que vemos da polícia, criticada nessa música. Desde já é preciso fazer uma distinção aqui. Como em toda profissão, há profissionais e profissionais - como se diz. Com os policiais não é diferente. Do mesmo modo que existem aqueles que exercem dignamente o seu papel na proteção ao cidadão, também há aqueles que se valem de suas prerrogativas para tirar proveito de situações e se beneficiar.

Notícias há de policiais que matam inocentes - como naquele conto "À noite todos os gatos são pardos". Não é incomum vermos reportagens sobre envolvimento de policiais em esquemas de desvio ou lavagem de dinheiro. A mais hilária notícia que vi foi a de policiais do departamento de narcóticos serem flagrados como parte de um grande esquema de tráfico de drogas pesadas.

Mas tudo isso é coisa grande, que a imprensa noticia (e graças a Deus e aos bons tempos, ela pode noticiar, pois já houve época em que a polícia proibia esse tipo de informação). Há coisas pequenas que só o cidadão comum sabe, como passar horas em uma delegacia para fazer boletim de ocorrência e, mesmo sendo a única pessoa a ser atendida, não poder se valer disso, apesar de haver diversos "profissionais" ocupados em conversar, tomar café e cuidar de outras coisas, que não o seu dever. "Polícia para quem precisa".

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