"Dizem que ela existe pra ajudar. Dizem que ela existe pra proteger. Eu sei que ela pode te parar. Eu sei que ela pode te prender", canta Paulo Miklos http://letras.mus.br/titas/48993/, pelo Titãs das épocas áureas em que essa banda paulista sacudia o país com seus rocks de letra forte, que balançavam a mente, e aquela pegada interessante, que balançava o corpo. Era, emblemática (e engraçada) a dança do Arnaldo Antunes.
Engraçado e emblemático também é, muitas vezes, o que vemos da polícia, criticada nessa música. Desde já é preciso fazer uma distinção aqui. Como em toda profissão, há profissionais e profissionais - como se diz. Com os policiais não é diferente. Do mesmo modo que existem aqueles que exercem dignamente o seu papel na proteção ao cidadão, também há aqueles que se valem de suas prerrogativas para tirar proveito de situações e se beneficiar.
Notícias há de policiais que matam inocentes - como naquele conto "À noite todos os gatos são pardos". Não é incomum vermos reportagens sobre envolvimento de policiais em esquemas de desvio ou lavagem de dinheiro. A mais hilária notícia que vi foi a de policiais do departamento de narcóticos serem flagrados como parte de um grande esquema de tráfico de drogas pesadas.
Mas tudo isso é coisa grande, que a imprensa noticia (e graças a Deus e aos bons tempos, ela pode noticiar, pois já houve época em que a polícia proibia esse tipo de informação). Há coisas pequenas que só o cidadão comum sabe, como passar horas em uma delegacia para fazer boletim de ocorrência e, mesmo sendo a única pessoa a ser atendida, não poder se valer disso, apesar de haver diversos "profissionais" ocupados em conversar, tomar café e cuidar de outras coisas, que não o seu dever. "Polícia para quem precisa".
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