"Mais um ano se passou", cantava Cassiano em um de seus raros e absolutamente consistente sucesso que atravessa gerações justamente pela qualidade do que ele tem a dizer e a mostrar. Ele cantou e passou. Minha filha completa hoje 16 anos. Eu, aqui, pensando nela e em como é agraciada por Deus com saúde, alegria, beleza e inteligência, ponho-me a pensar no que vi, no que deixei de ver e no que ela verá.
Ela - e eu também - adora esportes; joga muito bem basquete; já a vi ser campeã muitas vezes em diversos torneios. Acompanhei a seleção brasileira de basquete e seus ídolos, desde Oscar, Mauri e Marcel; Paula, Hortênsia... Vi a seleção brasileira de vôlei ganhar tudo que disputou - desde o Bernard (jogador) até o Bernardinho (técnico). Assim como vi a seleção brasileira ser campeã do mundo no futebol, em 70 - com Tostão e Pelé; em 94 - com Bebeto e Romário; e em 2002 - com Rivaldo e Ronaldo. Grandes alegrias
Como eu, minha filha adora adora música. Com um gosto musical muito seleto e crítico, ouve muita gente boa: nacional ou não, de protesto ou não, instrumental ou não. Nesse quesito, impressionam-me muito seu fabuloso talento musical e o fato de ela adorar trilhas sonoras de filme. No âmbito da música, tive a felicidade de ver e ouvir, ainda vivos, diversos fenômenos, como Elvis, Lennon e Michael. Ou, entre os nacionais, Elis, Tom, Vinícius. Todos esses cantaram e passaram - como Cassiano, como o 15º ano.
Nós dois adoramos escrever. Desde sempre, os textos dela são muitíssimo bem escritos, bem falados e bem registrados (inclusive em desenhos, fotos, filmes). Sempre premiados. Tive a alegria de presentear meus olhos com gente de palavra fluente e refinada, como Guimarães, Graciliano e Drummond. Muito me alegra ter visto toda essa gente que passou pela minha vida e me fez ver coisas tão boas. Mas nada, nada me deixa mesmo mais realizado do que olhar minha filha feliz, completando mais um ano e com muita coisa para ver.
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