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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Super.ação

Tive a felicíssima oportunidade de assistir novamente hoje ao magnífico filme "O discurso do rei". Eu sei: o filme é de 2010 e, para essa geração atual, qualquer música ou filme que tenha mais de dois anos já é algo antigo. Minhas filhas, volta e meia, me alertam para isso. Premiado com o Oscar de melhor filme, melhor ator e melhor diretor, trata-se de um filme que tem seu merecido reconhecimento.


Com fotografia impressionante e música excepcional, o enredo aborda a enorme dificuldade enfrentada pelo Rei George VI. Ao assumir o posto de rei em razão da renúncia de seu irmão, ele teve de lidar urgentemente com um problema de fala, enfrentado desde os 4 anos: a gagueira. Um de seus maiores dilemas era justamente falar por seu povo. E, convenhamos, falar por um povo inteiro, quando se é gago...

Todo mundo sabe o tamanho de seu próprio problema. Para quem está de fora, o problema do outro é sempre uma bobagem, uma coisa da cabeça dele, uma implicância, coisa sem valor, que se pode resolver facilmente. Entretanto, cada um de nós sabe o quanto os sapatos apertam. E os pés apertados, vale dizer, são os de quem põe os sapatos. A dimensão do problema, real ou não, só sabe quem o tem.

Vale ver no filme a clareza no reconhecimento da necessidade de cura. Importa destacar a determinação de resolver, minimizar ou contornar o problema. É importantíssimo verificar a disposição de superar a barreira até então intransponível. E é espetacular ver nisso um movimento voluntário daquele que porta o incômodo. É motivador vislumbrar nisso uma ação. Aliás, uma "super.ação".


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