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domingo, 20 de janeiro de 2013

Vê?


“De perto, ninguém é normal” é um verso de Caetano Veloso, que mandei estampar em uma camiseta que gosto de usar. Estampado em letras pequeninas, para ser lido, o verso deve ser contemplado sob uma lupa. E é bem este o desenho da estampa: uma lupa sobre o verso “De perto, ninguém é normal”.

Outro dia, quero escrever sobre o ser normal. Mas isso seria bem normal para este texto. Então quero escrever sobre o “De perto”. Ainda em férias (que começaram há 4 dias e têm 3 dias para acabar), fiz com minhas filhas ontem um passeio para a praia de Pirangi. Quente, límpida e tranquila como a de anteontem, esta pôde ser contemplada com mais vagar, pois fizemos um passeio de barco que nos levou bem para dentro e para o fundo dela.

A certa altura do passeio, o barco é parado em um lugar com várias barreiras de corais. Tantas, tantas, que há um longo espaço em que podemos caminhar sobre elas. Mas a ideia não era caminhar, e sim flutuar usando snorckel. Aí, sim: o que era bonito ficou lindo demais. Tanto o que se via em profundidade, quanto o que se via ali tão perto dos olhos. Infinitas formas de vida que só são vistas se olhadas bem de perto. E, normalmente, sempre estão ali.

Acordei lembrando-me dos corais, das esponjas, dos peixes, da incrível vegetação marinha e daquela água, que já era maravilhosa quando vista por cima e de longe. Por dentro e de perto, ela saiu do grau da normalidade e ficou encantadora. Nem precisou de canto de sereia para me extasiar. E a gente? Se nos veem de perto, o que têm para ver do que sempre está em nós?

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