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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Revelações

"Tudo aqui quer me revelar, unha roídas, ausências, visitas, flores na sala de estar...", canta Zélia Duncan em mais uma de suas belíssimas letras que são revstidas de uma voz bonita, forte e muito afinada. E, de fato, nesta música, eu sempre paro e penso nas coisas que me revelam e nas coisas que nos outros os revelam.

Ontem pude conduzir um sarau de fechamento de 9ºano, que envolveu um número muito grande de alunos, direta e indiretamente envolvidos. Além dos alunos, estavam envolvidos também professores, funcionários do Colégio... sem contar naturalmente as famílias que sempre participam da elaboração do que os filhos fazem.

No palco, em meio às apresentações de músicas, de poemas, de danças e de tanta coisa bonita, muito daquilo trazia para mim, a cada minuto, um flash a mais dos alunos, uma visão que ainda não havia reparado, um ângulo, uma faceta, uma parte da alma deles que eu ainda não conhecia. Dois pensamentos me assaltaram a concentração e a emoção.

O primeiro veio por meio de um chavão, por meio de um lugar-comum que, de tão utilizado perdeu sua força argumentativa e, até mesmo, semântica: o que os olhos não veem, o coração não sente. Realmente, eu não via muito daquilo que, emanando dos alunos, se afigurava diante de todos nós. O outro pensamento foi o de que esta visão aberta para o prisma que compõe cada aluno impede que os vejamos apenas como alunos. Naturalmente isso se espalha para toda e qualquer pessoa, pois tudo em cada um de nós quer nos revelar.

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