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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Há um segundo

Antes de cantar o refrão "Cuide bem do seu amor, seja quem for", Herbert Viana canta: "Há um segundo, tudo estava em paz". Ouvia essa música hoje, indo para a Puc e pensando no Conselho de Classe que havíamos feito ao longo de toda a manhã de hoje no Colégio onde trabalho.

Uma esmagadora maioria de alunos tiveram a felicidade de migrar para a série seguinte. Por sua própria competência e por terem sabido lidar com as regras da escola, ganharam o direito de cursar a última fase de sua educação básica: o Ensino Médio. Outros, no entanto, não obtiveram o mesmo resultado.
 
Daí cabe a reflexão: esses meninos e meninas não foram reprovados ali, naquele Conselho. Mas antes. A questão é o quanto antes? Em que momento eles se depararam com uma dificuldade e não conseguiram transpor nem souberam desenvolver estratégias para superar. Em que momento decidiram estudar menos ou usar subterfúgios? Em que momento decidiram contar com a boa-vontade de um Conselho?
 
Em que segundo "tudo estava em paz"? Quando e por quê deixou de estar? Por que motivos não se ouviu o rumor da quebra da paz? Até que segundo a confiança foi maior do que a prudência? Mais: quantas vezes esse segundo vai voltar? Em que situações? Sim, porque ele é igualzinho a todos os segundos. O barulho do pêndulo ou a mudança do caracter digital é sempre igual e na mesma regularidade. O diferencial é o que fazemos no segundo em que tudo está em paz.

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