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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Ir e vir

Lembro-me aqui de dois textos nos quais quero amparar a reflexão que pretendo fazer hoje. O primeiro deles é um conto, da Rachel de Queiroz, chamado Amizade. Nesse conto, a autora narra uma amizade tão intensa, que uma necessária severa separação não foi suficiente para silenciar a relação que fazia com que um pudesse chamar o outro de Amigo.
 
Outro texto é um trecho da música de Milton Nascimento, em que ele afirma que "chegar e partir são só dois lados da mesma moeda". Poderia enveredar aqui pelo ying-yang, ou mesmo pelo Humanitismo de Quincas Borba, para afirmar que as coisas que constituem este nosso mundo não são opostas entre si; mas complementares.
 
Como a moeda, que, jogada para cima a girar sobre si mesma, define a sorte do "cara ou coroa", assim também são os destinos que com as nossas escolhas damos à nossas vidas em cada pedaço dessa existência na qual nos encontramos. É assim: tomamos decisões conscientes e desejosos de que vão desembocar em um ponto agradável deste mundo. E trabalhamos nisso, para que assim o seja.
 
Às vezes essas escolhas estão sob a égide de coisas muito grandes. Outras vezes, de coisas pequenas - como escolher a camiseta para vestir. Mas algo nos torna comum: o fato de estarmos diante de escolhas que nos aproximam e/ou nos afastam. E não há como fugir a isso, pois não escolher também é uma forma de escolha - talvez não seja a melhor. A todos é dado o direito de ir e vir.

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