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domingo, 16 de dezembro de 2012

Nós: criadores

"Is this the world we created?", cantava Fred Mercury em uma de suas canções de apelo social. Realmente, o artista que imortalizou refrões como "We are the champions" e "We will rock you", além de tantos outros em tantas melodias milimetricamente construídas por ele mesmo para cada instrumento e voz, tinha o que dizer sobre o mundo que (e em que) ele vivia.

Há muita coisa nesse nosso mundo que talvez não devesse estar aí. A própria música que citei acima fala de crianças famintas e desprotegidas, por exemplo. Corrupção em todas as esferas cotidianas; violência de toda natureza: física, econômica, psicológica...; doenças, injustiça, indiferença. Não há dúvida de que somos inteiramente responsáveis por tudo isso. Se isso não é o, isso está no mundo que criamos. Ora, agora me ocorre Chico Buarque: "você que inventou a tristeza, tenha a fineza de desinventar".

Infelizmente - e acho que isso é do ser humano e não de individualidades - temos uma imensa capacidade de valorizar as coisas negativas em detrimento das positivas, as quais jogamos no buraco do esquecimento e cobrimos com a terra da rotina; coisas que deitamos na cama do silêncio e cobrimos com o cobertor da correria. Temos tanto sorriso para dar, tanto abraço para receber, tanto incentivo para oferecer; tem tanto brilho no dia, tanta beleza na noite; sobra verde nas vegetações e aroma nas flores. Há tantas vitórias a contar e outras tantas sendo construídas... Para essas coisas boas é que meus olhos querem se abrir.

O mundo que criamos a cada momento tem de tudo, e a cada dia terá mais coisas. Boas e ruins. Misturadas, potencializadas. Estão aí para serem valorizadas por nós. Questão de escolha: as coisas ruins; as boas. Tomara que a gente consiga criar algo para desinventar a tristeza que nós mesmos pusemos no mundo que vivemos.

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