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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Errar é importante

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Uma das melhores coisas da vida, por mais paradoxal que essa afirmação possa parecer, é errar. Desde que a pessoa tenha consigo mesma uma boa relação (a ponto de não se martirizar pelo seu erro) e que ela tenha nova oportunidade de escolher novamente algo que a conduza ao acerto, o fato de cometer um erro pode se tornar uma grande fonte de crescimento, de aprendizagem e de fortalecimento da própria experiência de vida. Talvez o problema não seja o erro em si mesmo, mas sim o que fazemos a partir dele.

Etimologicamente, a palavra "errar" tem o sentido de caminhar sem direção certa, andar a esmo. Ir, simplesmente, na expectativa de chegar a algum lugar. Assim se porta quem conduz suas experiências baseado no binômio tentativa/erro. É uma possibilidade que pode se estender longamente, indefinidamente - senão eternamente. Sim, porque o caminhar sem direção pode levar a lugar algum, como pode levar a todos os lugares. De modo que se torna muito importante a capacidade de continuar indo, de não desistir até chegar a um ponto que seja mutuamente acolhedor.

Ditados podem dizer o contrário disso - como aquele que afirma que "errar uma vez é humano; repetir o erro é burrice". Calma lá! Muitas vezes, é preciso que a experiência seja repetida, a fim de que as variáveis que induzem ao constante erro sejam minimizadas até a consecução do resultado esperado. Para tanto, é preciso saber que resultado se espera. Naturalmente. Não é burrice agir conscientemente na busca da melhoria constante. Burrice maior é não tentar acertar. É errar e não refletir sobre o erro e suas consequências. Mais: não produzir estratégias de superação.

Há erros cujas consequências se limitam a quem errou. E há erros que afetam outras pessoas - às vezes uma rede de outras pessoas, que não sofreriam caso certos erros não fosse cometidos. Dar murro em ponta de faca afeta apenas o que esmurra. Pedir que alguém soque uma ponta de faca é bem diferente, pois afeta apenas o outro. Errar ferindo-se juntamente com outro é pouco honesto. Reconhecer o erro, de modo a proteger-se a si próprio e aos outros, é sinal de prudência. É lidar com o erro de forma produtiva. É caminhar em uma direção desejada.

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