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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

A fila anda

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Voltando pra casa hoje, peguei a avenida cheia - o que não é comum acontecer, mas dado o horário e também à proximidade do feriado prolongado, é até admissível. Daí, para sair da transversal e entrar na avenida é aquele jogo de paciência em que as pessoas nunca estão no mesmo ritmo. Dependendo do estado de espírito, as pessoas até se estressam. Ao passo em que umas estão lutando para ter o seu lugar na fila que já não anda, outros se distraem tanto, que deixam à sua frente espaços que são absolutamente desejados por quem está fora.

Foi bem numa situação dessa que me veio esta ideia: tome o lugar que é seu, senão outro o toma. Um sujeito à minha frente, enquanto eu ainda estava na diagonal para entrar na fila (quase parada), não seguia o minúsculo movimento dos carros, de modo que ficava à sua frente um espaço desejadíssimo. Tentei passar a sua frente, mas ele logo se moveu, quase batendo no carro que estava na fila ao lado, também desejando aquele espaço vazio. Bem nesta hora me estalou a necessidade de pensar nisso, pois os lugares estão aí, à disposição de quem melhor se dispuser a ocupá-los.

É assim nas vagas profissionais, nos trabalhos em que as ocupações são desenvolvidas por pessoas que, muitas vezes, se acomodam e passa a agir de maneira indiferente, displicente, quase automaticamente. Isso me lembra o conselho de um velho amigo, de nunca trabalhar como se fôssemos insubstituíveis. Nenhum de nós o é, ainda mais no esquema empresarial, quando o que está em jogo é justamente a produtividade e o agrado ao cliente, independentemente do ramo de atividade ou de serviço prestado.

Não posso deixar de dizer também que nas relações interpessoais é igual. Especialmente nos namoros, noivados, casamentos. Até mesmo nos casos que as pessoas assumem inadvertidamente. Se o lugar de um não estiver devidamente ocupado, facilmente abre brecha para que outro o ocupe. Claro que ninguém é dono exclusivo e eterno de suas posições. Mas, ao assumi-las, é preciso ocupá-las dignamente. Porque, assim como vivi hoje ao chegar na avenida, ainda que devagar, a fila anda.

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