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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Esperança recíproca



Trabalhar com educação talvez seja uma das ocupações mais gratificantes do meio profissional. Por mais lugar-comum que isso possa parecer, é um dos fatos mais impressionantes deste meio em que trabalho: não sei em que proporção exatamente, mas é inegável que, assim como eu ensino aos alunos muita coisa, é certo que aprendo muita coisa com ele. E isso é interessantíssimo porque eles e eu somos fonte mútua de esperança.

Estou há uma semana com eles e já me sinto envolvido. Reciprocamente. Tanto para o que há de bom e de ruim em cada sala, quanto para o que há de plantar e esperar colher. Hoje foi também um dia especial, que acrescenta nessa relação uma ponta a mais de esperança - foi reunião com os pais. O modo como a reunião foi conduzida, dinâmica, dialogada e tranquila gerou uma sensação de que podemos fazer algo mais do que simplesmente levar um ano letivo. Mais um. Podemos mais.

Penso que tanto os alunos em relação a mim, quanto a mim em relação a eles; tanto eu em relação aos pais, quanto os pais em relação a mim; e, esperando que pais em relação aos filhos - e vice-versa; que todos nós juntos possamos nos apoiar uns nos outros para que este ano seja diferente de todos os demais: que seja um ano em que todos nós possamos nos reeducar, que possamos aprender e ensinar, que possamos viver, fazendo o que a vida tem de mais rico: trocar experiências que promovem o bem.

Deveria ser assim, idealmente falando: que todos, só pelo fato de serem humanos, pudessem servir-se uns aos outros como esteios de esperança, de promoção da vida e de tudo que ela tem de melhor para cada um. Afinal, a vida é cada um de nós; é a somatória de todas as nossas experiências, de todos os gestos que tornaram o mundo exatamente como ele é (ou está); e que resultou precisamente naquilo que cada um de nós mostra como essência de sermos humanos.

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