Sim, por certo foi um dia repleto de experiências incrivelmente agradáveis, um dia daqueles que fazem a gente sentir a vida cheia de vida. Dia desses que a gente chega ao fim agradece a Deus de alma lavada e de coração aberto. Dia pra fica pra história; daqueles em que a gente fotografa as coisas não com a lente das máquinas, mas com o próprio coração. Imagens e cenas ficam registradas no HD da nossa memória de longo prazo.
Claro que houve fotografia tradicional de paisagem. Mas não foi de qualquer paisagem, porque o que eu via, para minha surpresa era o imenso Lago Paranoá. Desde que era jovem (já fui isso!!!) e ouvia Oswaldo Montenegro cantando que "ia embora num submarino no Lago Paranoá", sempre quis conhecer. Entretanto em todas as vezes que fui a Brasília, nunca tive oportunidade. Hoje, da janela do Hotel, contemplei não só o Lago, mas pude ver o Sol refletindo-se nele, rompendo a pouca luz da manhã e fazendo um dos mais bonitos espetáculos da vida: seu nascimento.
Já teria me dado por feliz e meu dia já teria sido repleto, mas ficou ainda melhor com o dia claro que fez, ressaltando paisagens e rostos felizes. Tão felizes e orgulhosos quanto o de uma aluna aniversariante que hoje integrava a reunião de professores para os quais eu fui falar. Ela estava ali, toda emocionada, lendo uma carta na qual agradecia a cada professor o fato de ela saber que estava se tornando uma pessoa cada vez melhor, graças, sobretudo, ao que ela aprendia com aqueles professores.
Depois da minha fala, que tomou a manhã toda, e depois do almoço extremamente agradável, na companhia de pessoas mais agradáveis ainda, reservei um tempo para ver de perto os chamados "cartões postais" do Distrito Federal. Vi todos os que me interessavam e, de todos eles, fiquei abismado com o tamanho e a beleza do Estádio Mané Garricha - um desses da Copa -. Sem palavras: por certo este foi um daqueles dias que dão a impressão de uma vida cheia de vida.
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