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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Da noite para o dia

Quem assistiu ao filme Sociedade dos Poetas Mortos deparou-se com um ensinamento importante: "Carpe Diem". Essa antiquíssima expressão com um verbo no imperativo e um substantivo no acusativo, leva a tradução para "aproveite o dia". Em suas Odes, o poeta Horácio dava este conselho: "Aproveite o dia (de hoje). Não confie no de amanhã".

De fato, o que temos é mesmo o dia, o dia que vivemos, o dia em que vivemos. Ele é só o que temos. Ou será que é ele que nos tem? Não sei mesmo.

Viver das migalhas de sentido é pouco. Seria ingenuidade pensar que o sentido da palavra "dia" resume-se a um período de 24 horas.  Dia significa jornada, significa duração. Dia é o período de luz, que convive com o de trevas num todo indissociável. Ora, metaforicamente não precisamos dar muitos passos até perceber que estamos falando da própria vida.

Naturalmente, cada um aproveita seu dia como melhor lhe aprouver. Por meu turno, aproveito cada um dos dias que Deus me concede, oferecendo às pessoas o que acho que seria melhor para elas, dando às minhas filhas todo o amor que merecem, cultivando meus amigos, respeitando todos que me ladeiam, trabalhando honestamente, divertindo-me, estudando, promovendo o (que julgo ser o) bem para mim, para as pessoas que convivem comigo e para o meio em que me encontro.

Breve, bem breve, "da noite para o dia", posso estar privado de um dia para aproveitar. Enquanto isso não ocorre, em relação ao dia que tenho, "quero vivê-lo em cada vão momento... e rir meu riso e derramar meu pranto ao seu pesar ou ao seu contentamento".

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