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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

São. Parecem.

"Infelizmente nem tudo é exatamente como a gente quer", cantava Guilherme Arantes, com sua voz frágil na música "Deixa Chover". Foi assim que vi falhar meu plano de postar um texto todos os dias. Por incrível que pareça e por mais irônico que isso possa soar, foi justamente escrevendo sobre planos que não consegui manter os planos de postar um texto por dia. É. Nem tudo é como a gente quer mesmo. Mas, daí a ser "infelizmente", é outra história.

As coisas são o que são, parecem o que parecem. Atribuir sentido a tudo que há nem sempre é possível. Fazer isso é tentar racionalizar as coisas de um modo que elas pareçam confortáveis para nós. Ou, como cantaria Oswaldo Montenegro, para que elas pareçam "ao menos suportáveis". Lembro bem, muito bem, de Alberto Caeiro que, em sua sabedoria mais chã, afirmava que o sentido das coisas é elas não terem sentido. São o que são. E ponto.

Há na vida algumas realidades (concretas, virtuais, abstratas, emocionais, espirituais... ) que não têm explicação. Quando recebem alguma, é porque alguém precisou fazê-lo para atenuar o nível de realidade que pode suportar - como afirmou Nietzche. São coisas imponderáveis. Que são porque são. Que parecem porque parecem.

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