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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Vi ver o tempo

Uma das frases que mais me marcaram em minhas leituras foi uma do livro O PROFETA, do Khalil Gibran Khalil. Entre muitas reflexões belíssimas que faz em cada capítulo, registro aqui uma paráfrase: tudo que se perde nesta vida é recuperável; exceto uma coisa: o tempo.

E é algo com que concordo tão completamente, que isso se tornou um norte no meu cotidiano. Importo-me menos com as coisas materiais que perco, do que com a perda de tempo - que eventualmente me acomete. Procuro aproveitá-lo da maneira mais produtiva possível. Isso, porque o tempo "nunca pede permissão para passar".

É fato: faço muitas coisas todo o dia de todos os dias. Em meio a tantos afazeres, tenho o privilégio de estar com minhas filhas e curtir minhas amizades diariamente. Em relação às obrigações comigo e com os trabalhos e pesquisas, são muitas coisas mesmo. Não vou relatá-las aqui. São tantas, que sempre tem alguém para me dizer: "não sei como você aguenta, não sei como você consegue...".

Responderia a cada um desses comentários com uma constatação: como me ensinou Fernando Pessoa, coloco-me inteiro em cada coisa que faço. Vivo cada momento do modo mais completo possível, dando de mim o máximo que consigo. 

Às vezes, até mais do que posso, como cantaria Djavan: "Sabe lá, o que é não ter e ter que ter pra dar?". Ou, ainda, o mesmo Djavan: "Se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria. Isso pra mim é viver".

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