Daqui a pouco haverá muitos pais ansiando pelo abraço
carinhoso dos filhos, mais do que lhes desejando um feliz dia dos pais: dando
um pouco de atenção e reconhecendo todo o cuidado que receberam deles.
Naturalmente, isso diz respeito àqueles que não se tratam com indiferença ou
repulsa.
Pode ser que algumas pessoas ainda estejam imersas “em sua
própria arrogância, esperando por um pouco de atenção” – como cantou Renato
Russo.
O fato é que não é necessário ser dia dos pais para esperar
a atenção dos filhos, nem para os filhos darem atenção aos pais. Não é
necessário nenhum dia especial para dar atenção para alguém. Basta que seja um
dia. Basta um alguém.
A gente espera receber, assim como esperam receber da gente.
Se essa relação fosse recíproca, talvez houvesse menos sofrimento. Nem sempre a
pessoa que espera receber de nós uma fresta de atenção é aquela a quem queremos
destinar isso. E vice-versa, claro.
Por que será que a atenção de algumas pessoas nos é tão
cara? Por que fazemos questão de recebê-la? Por que a atenção de certas pessoas
não nos faz a menor falta? Por que a atenção de outras nos provoca repulsa?
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