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sábado, 25 de agosto de 2012

Ganhar com a cabeça.

Um dos alunos que atendo no meu escritório (everconsultoria.com.br) é um garotinho de 8 anos. Fazemos encontros semanais para aprimoramento de leitura, escrita, audição e fala. É ótimo o garoto, educadíssimo, excelente aluno, excelente pessoa. No final da aula de hoje, ele me confidenciou que estava preocupado com uma competição que ele terá amanhã. Estava com medo de cometer alguma falha e não atingir o pódio.

Depois de ouvir muito atentamente seu relato, suas vitórias e sua preocupação recente, tentei mostrar a ele que, além da competência que ele já tem, é preciso que ele se prepare para as coisas que podem dar errado. Primeiro, para se precaver e diminuir as possibilidades de elas acontecerem. Segundo, para saber o que fazer, caso elas sejam inevitáveis.

É muito bonito ver como uma criança olha pra gente quando ouve algo que ela precisa ouvir. Parece beber nossas palavras, parece que nosso discurso entra na alminha daquele ser tão sublime. Aproveitei a oportunidade para lhe dizer que havia um detalhe importantíssimo, que poderia fazê-lo ter um bom ou um mau rendimento. Claro que fiz suspense. No rosto dele se desenhou uma interrogação tão grande, que dispensava qualquer palavra.

Sustentamos o olhar por um tempo, até eu levantar minha mão e colocar meu indicador levemente na sua fronte. Ele levantou as sobrancelhas, não disse palavra alguma, mas seu semblante brilhava. Então, ele fez um movimento afirmativo com a cabeça e sorriu.

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