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terça-feira, 28 de agosto de 2012

O agora e o quanto

Uma das músicas que mais me encanta no Guns'n Roses é November Rain. Logo no começo, assim como na música toda, versos bombásticos, como "Nothing lasts forever" são ouvidos como um vendaval de revelações que, embora simples, ganham a força de uma tempestade - principalmente se ouvidas com o magistral arranjo que veste a música de quase 10 minutos.

Se tivesse 10, eu ouviria os 10 minutos. Se 20, 20. Mas não dura nem 10. O que faço, então? Ouço repetidas vezes, ora ouvindo a letra, ora prestando atenção nos teclados tocados pelo próprio Axl, ora nos solos do Slash, ora na bateria certeira de golpes precisos e, é claro, muito principalmente no contrabaixo que dá um peso singular na música e se responsabiliza pela marcação densa e extremamente agradável.

É assim. A música não dura para sempre. As relações também não. Os trabalhos não duram para sempre. Os estudos também não. Muitas crenças ruem. Verdades científicas, também (olha aí: o que era chamado de "átomo" não pode mais ser; o que era um planeta, Plutão, não é mais...). Alegrias. Tristezas, dores. Nada dura para sempre, nothing lasts forever. Mas o que é bom e verdadeiro, enquanto durar, deve ser vivido, revivido numa constante retroalimentação que durará até sabe Deus quando.

O fato é que, sendo esta uma verdade, é preciso viver cada coisa em seu momento, cada sentimento em seu devido lugar, cada relação em seu tempo, cada situação em seu local. Cada crença em seu contexto, cada experiência em seu espaço. É preciso viver cada coisa em seu agora. Vivê-la o quanto for possível. "Live and let die", outro verso cantado por Axl, de uma música do Paul McCarthney, ilustra igualmente este pensamento. Que acaba aqui.

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