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domingo, 21 de dezembro de 2014

Asas de borboleta







Borboletas voam.
Inclusive as que estavam na imagem que abre este texto. Elas estão por aí, batendo em algo, batendo em alguém. Lembro bem de quando lever minhas filhas ao Parque das Aves, em Foz do Iguaçu. Lá dentro tem um borboletário onde se pode ver os mais variados tipos desta beleza natural,  de cores,  formas e tamanhos variados. Uma beleza ímpar e de existência tão fugaz.

Não há duvida alguma de que o que mais encanta nas borboletas é a graça de suas asas de desenhos sutis e perfeitamente ajustados à composição daquela específica asa. Sua leveza também.  Ainda me emociona lembrar de como ensinei minhas filhas a se aproximar e induzir a borboleta a subir na mão delas. Ela fica ali um tempo e depois vai procurar novas paragens.

Assim elas batem dentro da gente, quando uma mão amiga se aproxima e se oferece como paragem de descanso,  de sossego, com a simples finalidade de sentir o prazer de tê-las tão perto. De tocá-las e de se sentir um só ser com elas, como se pudesse ali haver não dois, mas apenas um ser. Como se aquele momento viesse a se tornar a síntese da existência dos dois. Se pensarmos aquele encontro como único, singular e que nunca mais vai se dar, teremos a certeza de sua efemeridade.

Por isso borboletas vivem batendo asas mundo afora. Por isso borboletas batem asas mundo adentro, dentro da gente. Talvez queiram nos levar com elas a novas paragens, nos levar a mãos amigas, a asas de anjos, a asas de águia. Talvez queiram apenas nos brindar com um instante breve e rápido como o bater de suas asas.

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