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domingo, 8 de junho de 2014

Tempo de mudanças



Com o fim do semestre chegando, um misto de sobrecarga e folga começa a aparecer e a confundir umas coisas e a esclarecer outras. Primeiro: este se torna um momento de constante verificação das agendas e das coisas por fazer, tentando confirmar o tempo todo se realmente não falta o que fazer. Segundo: à medida que vai se passando, este momento se torna um espaço para poder fazer o que mais se gosta de fazer quando se está sozinho. Um momento para pensar novas possibilidades.

Naturalmente cada pessoa terá a sua escolha, vivendo sozinha ou não. Um vai passear no parque, outro vai nadar, vai viajar, vai ver amigos ou familiares, vai ler e/ou escrever, vai a restaurante... enfim, vai fazer o que gosta de fazer. Para exemplificar concretamente, falo de mim. Passei horas hoje, talvez umas 5 ou 6 horas tocando músicas que nossa banda vai apresentar em um evento que vai acontecer daqui a três semanas. Só para quem toca é claro o prazer de produzir ou reproduzir música.

Muitas outras horas do dia dedicadas a nada, inovando coisas em casa, arrumando uma coisa aqui, outra ali, assistir a séries de TV, ver programas esportivos... tudo isso depois de ter acordado tarde (8h30). Entre essas muitas coisas descompromissadas, uma me colocou na cabeça a ideia de despersonalizar um pouco este blog. Apesar de ser evidente que muito tenha a ver com meu cotidiano, é preciso dizer que há uma diferença entre o sujeito que escreve e o sujeito que vive realmente.

Desconsiderar isso implica pensar que todas as coisas que escrevo sejam necessariamente sobre mim. Naturalmente as pessoas tendem a pensar isso. Nem todas. E me divirto em dizer que esta ou aquela fala era apenas uma reflexão. Mas concordo que nesses dias o blog tem ficado bem pessoal. Para atenuar isso, tive a ideia de registrar conversas que não tenham sido levadas ao fim (alguma conversa chega ao fim?), tomando o cuidado de não revelar o grau de veracidade da conversa, nem o dia nem a pessoa com quem conversei. Vai me interessar o conteúdo, não as pessoas que o veicularam. Os tempos estão mudando.

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