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sábado, 31 de janeiro de 2015

Coragem diante do novo



Estou aqui com o coração um tanto apertado, porque daqui a algumas horas vou estar diante de uma situação inusitada, há muito desejada por mim, mas que, dadas as situações desta semana se mostra como uma incógnita. O tempo que eu tinha reservado para treinar esta semana teve, ao menos, três fatores contrários a ele: carga de trabalho, demandas familiares e uma ruptura de 12 anos de contrato. Óbvio que, além de tudo isso, e até por decorrência de tudo isso, as dores de coluna voltaram.

Impossibilitado de treinar adequadamente e ainda com dores, praticamente às vésperas da corrida, não me sinto desmotivado. Despreparado, sim. Desmotivado, não. Quero ir e fazer o meu melhor para superar uma marca que desejo muito. Fico aqui pensando várias estratégias de corrida para contornar da melhor maneira possível as dificuldades que certamente aparecerão. Me parece que é assim que acontece quando a gente se coloca diante de uma situação desconhecida e desejada. A gente fica procurando meios de se antecipar às inevitáveis falhas que ocorrerão.

A segurança que nos veste quando estamos devidamente preparados para uma dada situação se apresenta diante de nós de uma forma tão opaca, tão oscilante e frágil, que até passa pela cabeça a ideia de desistir. Mas do jeito que essa ideia vem, ela vai, E se esvai. Sim, porque o novo não deve nos amedrontar nem imobilizar nossas ações ou confundir nossos pensamentos e retardar nossos planos. A experiência vai nos ajudando a robustecer a fragilidade de segurança que nos acomete diante de situações insólitas. Vamos dando roupagem forte como a dos guerreiros medievais.

Assim, nossa força interior faz nascer, sabe lá Deus de onde, uma capacidade tal que nos impulsiona e nos leva adiante na busca de nossos objetivos. Pode ser que falhemos caso percamos o controle mental e físico da situação, de modo que nossas forças de extingam antes de cruzar a linha de chegada do objetivo proposto. E pode ser que eu falhe amanhã na corrida, mas minha falha não será a ausência. Ao contrário: vou participar do evento e superar minhas marcas. Sim, porque minha única competição é comigo mesmo. E luto diante do que sei e abaixo do que não sei. Mas luto sempre.


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