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sábado, 10 de janeiro de 2015

Tempo livre



Acabo de voltar para casa, depois de levar minha filha para uma balada. Enquanto a levava, entre uma conversa e outra, entre um e outro farol vermelho, durante a lenta frenagem do carro, pensava comigo acerca do que escreveria hoje aqui. Lançando o olha para fora da janela, nesta noite calorenta, um pouco iluminada pela lua e pelas lâmpadas tradicionais, vi pessoas sentadas em torno de mesas nas calçadas de bares, tomando cerveja, jogando conversa fora, dando risada.

Demais isso: cada um usando da melhor forma possível o tempo livre de que dispõe. Convenhamos - tempo livre hoje é privilégio de poucos, uma vez que tem virado um valor pessoal, profissional, cultural (numa palavra: social) o fato de se fazer muita coisa em reduzido espaço de tempo. E isso implica lançar mão do tempo livre para continuar fazendo. O quê? Não sei bem se importa o quê. Importa, sim, que se esteja fazendo aquilo que, de alguma forma, traga alegria, sentido, razão para estar onde se está, para fazer o que se faz.

Por certo, como variam as direções dos ventos, as luzes da cidade e os gostos das cervejas, também varia o que as pessoas apreciam fazer em seu tempo livre. Pouco me importa se este vai para o bar beber com os amigos (ou sozinho) e se aquele vai dançar em balada. Me interessa muito pouco que um vá deixar o tempo passar diante da televisão assistindo às suas séries favoritas ou filmes ou futebol... e que outro vá sentir o tempo escoar pescando à beira de um rio ou no mar aberto. Menos ainda me importa se alguém utiliza seu tempo livre para trabalhar projetos (novos ou velhos) ou ainda para correr atrás do que não conseguiu fazer no tempo devido.

O que importa mesmo é que o tempo seja utilizado a nosso favor, de modo que o fato de ele passar não nos seja causa de angústias e preocupações, mas que seja a possibilidade de estar na companhia de quem gostamos e/ou de quem precisamos estar, fazendo o que gostamos e/ou o que precisamos fazer. Dessa forma, o tempo não nos escraviza em segundos, minutos, horas, dias..., mas nos dá a liberdade de viver os momentos que temos, dando sentido ao tempo de vida de que dispomos.

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