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terça-feira, 27 de janeiro de 2015

O desdém e as escolas




Tomei conhecimento do rapaz que verdadeiramente estava disposto a fazer mais um curso. Mas não um qualquer, como um de extensão ou um desses de poucas horas (8, 10, 12, por exemplo). Não. Era um curso com centenas de horas. Estava tão cheio de si, que se ocupou bem mais de falar que ia fazer o curso do que em matricular-se e realmente fazê-lo. Viajou, falou, tagarelou, voltou. Sua volta ainda demorou uns 2 dias até tentar efetuar a matrícula no  grande curso, que começaria em breve. Mas não começou a fazer o curso, porque o prazo para ingresso tinha se expirado justamente 2 dias antes.

Semelhante a este foi o caso de uma mocinha, já na casa dos 18 para 19 anos. Por certo, muito bonita (para poder falar educadamente). E ela soube que tinha um rapaz muito interessado nela. Tal interesse se manifestou em sugestões, pedidos, propostas de encontros que culminariam em uma aproximação que poderia vir a dar em relacionamento sério. E teria sido, não fosse a estratégia que ela utilizava para adiar o encontro, fazendo-se de "difícil". Depois de mais de um mês de negativas, de despistes e de mentirosas razões, ela resolveu responder a uma mensagem antiga e aceitar o convite. Mas já era tarde, pois o coração dele havia se encantado por outros olhos, por outra moça bem apaixonada.

Também tem o caso do senhor que se viu diante de duas propostas de emprego muito boas, tanto quanto a do lugar onde já trabalhava. Pensou, ponderou e, depois de muito tempo, por comodidade, optou por ficar onde já estava. Com isso deu-se o luxo de sentir-se disputado e de poder desprezar os convites. E assim foi até o momento em que, dali a alguns meses, viu-se em situação de afastamento do emprego atual. Em sua ilusão de ser profissional disputado, não hesitou em contatar as duas empresas que o haviam convidado. Para sua surpresa, nenhuma das duas tinha vaga disponível.

E, por fim, o caso da moça que praticava vôley com maestria. Jogava tão bem, que chegou a ser indicada para seleções de bairro e, posteriormente, da cidade. Recebeu proposta de outra equipe, repetidas vezes, vale dizer. E rechaçou até onde pôde; recusou-se a ir para jogar por outra equipe. E o fez até que a sua entrou em crise e demitiu vários colegas - ela, inclusive. Quando admitiu a possibilidade de trabalhar na equipe que a havia convidado, descobriu-se vencida, por outro que aceitara e já estava completamente ligado a equipe e planejando títulos para a temporada.

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