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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

O depositário da esperança




Um ano novo, por menos que ele queira, sempre traz consigo a possibilidade de renovação. Até mesmo de inovação ou de qualquer que seja a palavra (o fato) que faça nascer ou renascer algo que em nós e por nós é desejado, é necessário, é esperado. Algo que pode fazer o próprio organismo funcionar melhor, fazer os projetos serem mais palpáveis e exequíveis, fazer os dias serem encantadoramente mais brilhantes, assim como as noites serem mensageiras de uma escuridão que ilumina o céu com astros, cometas e estrelas de esperança.

Quem será que está dando passos largos e determinados, cuja direção vai levar a um ponto em que cruzará com a direção dos nossos? Quem será o ser que, num desses momentos mais inexplicáveis da vida vai estender a mão para a esperança de que a nossa também atenda ao mesmo gesto e seja estendida num pacto de cumplicidade para durar o quanto tiver de durar? Quem será que, numa dessas melodias harmonicamente construídas fará soar a música interpretada em dueto para apaziguar corações que ora batem acelerados demais, ora batem como se não se importassem em bater?

Quais serão os terrenos sobre os quais as nossas mãos se lançarão com o objetivo de volver e revolver porções sob as quais serão depositadas as sementes de novas ideias para, um dia, virem a florescer e frutificar em forma de benefícios e de pão para alimentar vidas famintas de sentido? Qual será o trabalho a que nos dedicaremos como se o estivéssemos fazendo a nós mesmos, tendo em vista a ampliação das nossas próprias possibilidades, de nossas competências e habilidades pelas quais obteremos o reconhecimento merecido pela dedicação equilibrada, eficiente e eficaz?

E os focos para os quais nossos olhos serão dirigidos a fim de buscarem alimento para a alma, quais serão? Que paisagens se deitarão diante deles num convite lascivo de prazer para o espírito inquieto? Que matos, que cacheiras, que lagos, que montanhas? Que construções magníficas, que monumentos históricos, que estátuas? Que cinemas, parques ou teatro? Quais serão os lugares que se unirão a nós mesmos para ficarem gravados indelevelmente em nossos corações como fotografias magistrais? Quem, afinal, (ou o quê) será o depositário da nossa esperança? [provavelmente, nós mesmos]

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