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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Da colheita. Da vida.

Ainda lembro o dia em que conheci Rosa, na UFBA, há exatos dois anos. Uma pessoa que exalava uma simplicidade tão assustadoramente sublime, que na minha ignorância, jamais julgaria ser ela a Rosa Virgínia Mattos e Silva, a orientadora com quem naquela mesma semana iria dar início ao meu pós-doutoramento.
A vida daquela mulher magnífica foi colhida nesta semana. Em meio à tristeza que deixa o passamento de qualquer pessoa que desfruta de toda nossa admiração e à alegria que, de algum modo e em alguma cultura, a morte traz consigo, sinto-me absolutamente perplexo. Per - plexo, completamente dobrado.
Pessoa teria afirmado que o mesmo vento que nos tira algo também nos traz algo. De Rosa, que o vento despetalou e levou, vou ficar com a majestosa lembrança de sua simplicidade, fruto de tanta sabedoria, de tanta experiência, de tanta força, ... tanta vida.

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