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quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Aprender o autocontrole


Neste ano, os textos deste blog serão dedicados a relatos de experiências do dia a dia que sejam capazes de nos ensinar a aprender. Esta será a intenção de escrita de cada um deles: propiciar condições para que possamos aprender a aprender. Talvez nisso resida o grande segredo ainda pouco explorado da educação: saber aprender é mais importante do que saber o conteúdo aprendido.


Uma das principais coisas a se pensar é que aprender depende de algum tipo de experiência, a qual pode envolver outra pessoa – ou não. É possível aprendermos sozinhos e é possível aprendermos tanto no contato direto com outra pessoa, quanto no contato com o que alguém escreveu, mostrou, relatou, compartilhou etc. O fato é que, quanto mais vivemos, mais aprendemos e, por sua vez, quanto mais aprendemos, mais vivemos. Sim, a consciência das coisas ao nosso redor e do nosso interior nos torna seres humanos mais capazes de conviver.


Em um dos momentos mais complicados da minha vida pessoal, eu me via enredado por pensamentos autodestrutivos que me faziam pensar negativamente. Precisava aprender a me libertar daquela situação psicológica e emocionalmente ruim. E foi correndo, literalmente, que encontrei a solução e aprendi a não ser dominado pelos pensamentos. Corria no Jardim Botânico bem cedinho e, vendo o sol atravessar os pequenos espaços entre as folhas das grandes árvores e clarear o lago sereno que estava ao meu lado, não tive dúvidas: eu precisava mudar o foco e passar a valorizar as coisas boas e bonitas da minha vida e tirar o foco das ruins. Não significa dizer que as ruins deixaram de existir, mas que deixaram de ter minha atenção.


Isto é, sozinho aprendi a me libertar de uma situação que me fazia mal e me puxava pra baixo, de tal modo que a vida tinha passado a ser sem graça. Essa simples, mas radical mudança de atitude se estendeu para outras áreas: parei de escutar músicas tristes, passei a ler coisas que me traziam ânimo, preferi falar e fazer coisas que me faziam bem. Meu ânimo mudou, minha disposição mudou, minha vida mudou. E mudou pra melhor. Por quê? Porque aprendi, sozinho, a exercer algum controle saudável de meus pensamentos e de minhas emoções.


Nos próximos textos, trarei mais experiências (minhas e de outras pessoas) que possam nos dar dicas de como aprender a aprender.

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